terça-feira, dezembro 22, 2009

Isso do medo se acalma, isso de sede se aplaca...



"Alma! Deixa eu ver sua alma, a epiderme da alma... Superfície!
Alma! Deixa eu tocar sua alma com a superfície da palma da minha mão... Superfície!
Easy! Fique bem easy, fique sem nem razão da superfície!
Livre! Fique sim, livre, fique bem, com razão ou não... Aterrize!
Alma! Isso do medo se acalma, isso de sede se aplaca, todo pesar não existe.
Alma! Como um reflexo na água sobre a última camada que fica na superfície!
Crise! Já acabou, livre, já passou o meu temor do seu medo sem motivo.
Riso, de manhã, riso de neném... A água já molhou a superfície!...
Alma! Daqui do lado de fora nenhuma forma de trauma sobrevive!
Abra a sua válvula agora, a sua cápsula alma flutua na superfície!
Lisa, que me alisa seu suor, o sal que sai do sol da superfície!
Simples, devagar, simples, bem de leve a alma já pousou na superfície!
Alma! Deixa eu ver sua alma, a epiderme da alma, superfície!
Alma! Deixa eu tocar sua alma com a superfície da palma da minha mão, superfície!
Alma! Deixa eu ver! Deixa eu tocar!
ALMA!"

[Alma - Zelia Duncan - Composição: Pepeu Gomes e Arnaldo Antunes]

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