quinta-feira, novembro 12, 2009

"A lenda diz que Mangangá, também sabia voar...

...transformado em Besouro prá da polícia escapar.
Desordeiro prá polícia... Uma lenda prá capoeira..."



Fui ontem de noite assistir o filme Besouro e tinha que escrever sobre ele aqui...

Cenas lindas, cores deslumbrantes, história do Brasil, de um povo que foi a base do crescimento desse país, sangue que está em todos nós... Tradições que falam aos instintos de todos nós também. A representação dos Orixás é de ar-re-pi-ar, emocionei-me algumas vezes durante o filme... E torci muito por esse herói brasileiro, nascido de uma grande luta, mas feito de coisas tão simples como respirar e andar, e de muita liberdade e ginga...

Boas críticas aqui e aqui. E eu sei que gosto é coisa de cada um, mas é impossível dar ouvidos a quem falou mal desse filme. Eu quero ver de novo e, sem dúvida, fará parte da minha DVDteca!



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Quem foi Besouro? (Extraído da Wikipedia)

"Manuel Henrique Pereira (18951924), Besouro Mangangá ou Besouro Cordão de Ouro foi um lendário capoeirista da região de Santo Amaro da Purificação, na Bahia. Muitos e grandiosos feitos lhe são atribuídos. Diziam que não gostava da polícia (que diversas vezes frustou-se ao tentar prendê-lo), que tinha o "corpo fechado" e que balas e punhais não podiam feri-lo. Certa feita, quando Besouro trabalhou numa usina, por não receber o ordenado, segurou o patrão pelo cavanhaque e o obrigou a pagar o que lhe devia.
As circunstâncias de sua morte são contraditórias. Há versões que afirmam que Besouro morreu em um confronto com a polícia; outras, que foi traído, com um ataque de faca pelas costas. Esta última é muito cantada e transmitida oralmente na capoeira. Um fazendeiro, conhecido por Dr. Zeca, após seu filho Memeu apanhar de Besouro, armou uma cilada, mandando-o entregar um bilhete a um amigo que administrava a fazenda Maracangalha. Tal bilhete pedia para que seu portador fosse morto. Besouro, analfabeto, não pôde ler que aquele bilhete era endereçado ao seu assassino e que esclarecia que o portador era a vítima, ou seja, ele próprio. Assim, no dia seguinte, ao voltar para saber a resposta, 40 soldados o estavam esperando. Um homem conhecido por Eusébio de Quibaca acertou-lhe nas costa uma faca de tucum (ou ticum), um tipo de madeira, tida como a única arma capaz de matar um homem de Corpo Fechado."

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