
"Você devia saber, querida, que quando somos casados (e considere o mesmo para qualquer relacionamento longo), mesmo que o casamento esteja indo de mal a pior, a gente tende a mantê-lo porque achamos que podemos e porque, no fundo, nunca estamos certos sobre quão errados estamos ou somos, ou sobre como podemos tentar ser melhores. Há sempre uma esperança de que possamos consertar a situação, de que tudo pode ser mudado.
Mas, na verdade, há apenas duas coisas a se fazer: uma é sentar e abrir tudo, não importando o quanto dolorido isso possa ser... Abrir todas as conversas que foram suspensas, coisas que ficaram em silêncio e que ferem diariamente, mesmo que não se fale sobre elas. Depois disso, e contando que haja elevado grau de maturidade e compromisso com o amor, recriar alguma coisa nova com o que ficou inteiro depois da faxina, virando a página definitvamente, lavando a alma e o coração. Nesse caso acredito que a situação possa ser resolvida.
A outra é manter as coisas como são. Caixas pretas com assuntos e sentimentos que não podem ser tocados, vividos, discutidos. Nesse caso, o casamento será mantido por ser a "coisa certa a se fazer" e será mantido às custas de um pagamento muito alto (a felicidade de cada um) ou ele acaba.
Geralmente as pessoas se separam porque aparece uma terceira pessoa. A paixão é que nos tira da inércia. Eu não acho que isso seja errado. Em geral há um copo cheio de água e a terceira pessoa é apenas a gota que falta. Cada pessoa é única, mas, feliz ou infelizmente, relacionamentos em geral são muito semelhantes. Espero que possamos sempre aprender com a experiência. Sem dúvida pode ser um processo doloroso até que se aprenda a lidar com ele.
Não tenho idade suficiente para que me chamem de velho, mas acho que conheço um pouco do mundo. O suficiente para me ajudar a viver e curtir a vida, mesmo com tantos momentos que não são os mais afortunados e felizes.
As pessoas se equivocam quando pensam que o coração controla essa coisa toda. Paixão é fisiológica. Amor, bem, o amor nesse caso não é aquela coisa incodicional que vem do coração como se crê. Ele tem que ser construído, mantido, alimentado, como uma planta ou um bebê, como você preferir. Estamos falando de seres humanos, com imperfeições, com anseios, com necessidades, com uma vida finita. É a mente que constrói, que mantém, que faz cuidar, compreender, enquanto o coração nos dá a guia, a medida - ou deveria, pelo menos.
Amor sem felicidade não é o bastante. A bem dizer, não há amor se não houver felicidade. E felicidade... Ah! Essa só vem quando podemos ser nós mesmos. Não podemos fazer a outra pessoa feliz. Felicidade vem de dentro da gente, só a gente pode se fazer feliz. E a única maneira de ser feliz é sendo você mesmo e sendo aceito como se é.
Nós compartilhamos felicidade, ela não é um presente que se possa dar numa caixa à outra pessoa.
Sim, é fato de que há situações em que sentimos que amamos uma pessoa, mas estamos infelizes por causa das circunstâncias. Mas nesse caso eu diria que algo precisa ser reavaliado. Talvez a situação vivida não seja o que você acredita ser, talvez estejam forçando algo de uma forma que não deveriam...
Seja o que for, se há amor e não há felicidade, algo precisa ser revisto. Amor não é para ferir, não é para podar, não é para lhe deixar dividida, não é para lhe fazer ser quem você não é.
Para mim, se amar estiver significando uma dessas coisas, estabeleceu-se uma "doença".
Como discutimos meses atrás, se há algo em que acredito considerando-se relcionamentos é que os mais significantes em nossas vidas são aqueles que nos ajudam a nos tornarmos as melhores pessoas que podemos ser.
Infelicidade não ajuda ninguém. Podemos aprender com ela, mas ela não deve ser um estado de vida permanente, ou longo.
A gente só pode ser feliz com alguém se souber ser feliz sozinho. Parece clichê, mas foi o que a vida me mostrou."
[Fonte: divagações na Internet...]
Mas, na verdade, há apenas duas coisas a se fazer: uma é sentar e abrir tudo, não importando o quanto dolorido isso possa ser... Abrir todas as conversas que foram suspensas, coisas que ficaram em silêncio e que ferem diariamente, mesmo que não se fale sobre elas. Depois disso, e contando que haja elevado grau de maturidade e compromisso com o amor, recriar alguma coisa nova com o que ficou inteiro depois da faxina, virando a página definitvamente, lavando a alma e o coração. Nesse caso acredito que a situação possa ser resolvida.
A outra é manter as coisas como são. Caixas pretas com assuntos e sentimentos que não podem ser tocados, vividos, discutidos. Nesse caso, o casamento será mantido por ser a "coisa certa a se fazer" e será mantido às custas de um pagamento muito alto (a felicidade de cada um) ou ele acaba.
Geralmente as pessoas se separam porque aparece uma terceira pessoa. A paixão é que nos tira da inércia. Eu não acho que isso seja errado. Em geral há um copo cheio de água e a terceira pessoa é apenas a gota que falta. Cada pessoa é única, mas, feliz ou infelizmente, relacionamentos em geral são muito semelhantes. Espero que possamos sempre aprender com a experiência. Sem dúvida pode ser um processo doloroso até que se aprenda a lidar com ele.
Não tenho idade suficiente para que me chamem de velho, mas acho que conheço um pouco do mundo. O suficiente para me ajudar a viver e curtir a vida, mesmo com tantos momentos que não são os mais afortunados e felizes.
As pessoas se equivocam quando pensam que o coração controla essa coisa toda. Paixão é fisiológica. Amor, bem, o amor nesse caso não é aquela coisa incodicional que vem do coração como se crê. Ele tem que ser construído, mantido, alimentado, como uma planta ou um bebê, como você preferir. Estamos falando de seres humanos, com imperfeições, com anseios, com necessidades, com uma vida finita. É a mente que constrói, que mantém, que faz cuidar, compreender, enquanto o coração nos dá a guia, a medida - ou deveria, pelo menos.
Amor sem felicidade não é o bastante. A bem dizer, não há amor se não houver felicidade. E felicidade... Ah! Essa só vem quando podemos ser nós mesmos. Não podemos fazer a outra pessoa feliz. Felicidade vem de dentro da gente, só a gente pode se fazer feliz. E a única maneira de ser feliz é sendo você mesmo e sendo aceito como se é.
Nós compartilhamos felicidade, ela não é um presente que se possa dar numa caixa à outra pessoa.
Sim, é fato de que há situações em que sentimos que amamos uma pessoa, mas estamos infelizes por causa das circunstâncias. Mas nesse caso eu diria que algo precisa ser reavaliado. Talvez a situação vivida não seja o que você acredita ser, talvez estejam forçando algo de uma forma que não deveriam...
Seja o que for, se há amor e não há felicidade, algo precisa ser revisto. Amor não é para ferir, não é para podar, não é para lhe deixar dividida, não é para lhe fazer ser quem você não é.
Para mim, se amar estiver significando uma dessas coisas, estabeleceu-se uma "doença".
Como discutimos meses atrás, se há algo em que acredito considerando-se relcionamentos é que os mais significantes em nossas vidas são aqueles que nos ajudam a nos tornarmos as melhores pessoas que podemos ser.
Infelicidade não ajuda ninguém. Podemos aprender com ela, mas ela não deve ser um estado de vida permanente, ou longo.
A gente só pode ser feliz com alguém se souber ser feliz sozinho. Parece clichê, mas foi o que a vida me mostrou."
[Fonte: divagações na Internet...]
Nenhum comentário:
Postar um comentário